quinta-feira, fevereiro 17, 2011

a Grila

                                                                        (clikar para ver melhor)

Há humanos que respeito, e gosto, confesso. Mais há humanos que não conheço (ainda), e já gosto muito deles, tenho-lhes carinho, preocupo-me, penso neles.



A F.Grilo é uma dessas humanas, gosto dela, penso nela, e nutro por ela um carinho que não se explica, é quase como gostar de uma estrela de cinema (sem a parte da paixão assolapada). Gosta-se porque sim, e eu gosto da Grila.


No Solstício de Inverno transacto, fui surpreendida, não com um postal da Grila, mas com um postal E um presente.


É usado pela diabbita-minorca, sempre a medo “e se o sujo mamã?”, “lava-se” respondo eu. Não encontro melhor forma de homenagear quem me deu o presente, que não seja usá-lo.


Muito obrigada Grila, tu és grande, e eu gosto muito de ti.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Quem é a vítima?


                                                                  (imagem fanada na net)
Para começo de conversa, informo que não há nada mais execrável que um humano possa fazer a outro: servir-se da sua força física para subjugar, para humilhar.



Todavia, e tendo em conta a minha terrena profissão, começo a preocupar-me com os exageros, e desvarios, na aplicação da Lei que cobre situações de violência doméstica. Tudo é violência doméstica, e os agentes que aplicam a Lei agem cegamente, sem verificar os factos.


Basta que alguém (homem ou mulher) se dirija a uma esquadra e se queixe do seu cônjuge/companheiro/namorado/ex-cônjuge/ex-companheiro/ex-namorado, e sem mais, é-lhe de imediato concedido o estatuto de vítima, e o alegado agressor, fica logo ali, também sem mais, estigmatizado com o rótulo de “agressor”.


E isto, está a deixar algumas pessoas reféns de outras menos bem formadas “largas-me? Vou fazer queixa de ti, digo que me bateste”, e vão. E dizem que já foram muitas vezes agredidas, e que têm medo do agressor, e o “agressor” fica com a vida feita num oito.


Imaginem que tropeçam na rua (ou noutro lado qualquer), que se queimam a cozinhar, que martelam um dedo a espetar um prego para pendurar um quadro (situações meramente exemplificativas, consigo imaginar milhentas), e com estas mazelas vão fazer queixa da vossa cara-metade, eles aceitam a vossa versão, sem mais.


É injusto! A intenção da Lei é boa, mas peca por que incompleta, não protege todos, não verifica factos antes de agir, e com a sua existência começam a haver demasiados reféns.


Podemos voltar à Lei anterior? Em que os casos de violência doméstica estavam protegidos, mas tinham que ser, sem margem para dúvida, confirmados?

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Angoulême


                                                   Tarte de limão

Informo, os visitante que não falem francês que não devem dizer “fixe” nos restaurantes, a menos que queiram comer “fish”.



(empregada simpatiquissíma, em espera mode)


Diabbo-marido – Olha e que tal se comêssemos bife?


Eu – Fixe, apetece-me carne.


Empregada linda e simpática – ohhh fish, trés bien.


Eu (atrapalhação mode) Não não (com imensa sinalética à mistura) fixe, for me means ok.


Empregada super querida e simpática – Hãããnn?? (este hãããnn foi em francês, evidentemente).


Eu (vencida) – Ok, pode ser peixe. Yes, fish.


E pronto comemos um peixe magnífico! Ainda tentamos saber que peixe era aquele, ela respondeu algo parecido com “pongo” ou “pongol”… fiquei na mesma.


E devo dizer que não foi muito caro. O que encarece as refeições são as bebidas, catano, que caro é beber em França!


Mais, todos – mas mesmo todos – os restaurantes onde fomos, que cá, na tugalândia, estarão ao nível dos restaurantes de bairro que servem “pratos do dia”, atendem os fregueses com uma simpatia que não tem tamanho, e (muito importante) todos os pratos vêm com uma apresentação magnífica, desde os pratos de entrada até às sobremesas. Fazem sempre, sempre, um miminho no prato. Por que sim, os olhos também comem.


Se forem a Angoulême, vão comer ao Safari, fica muito perto do Le Chat Noir (bar muito frequentado pelos artistas de BD), não se vão arrepender.


Se quiserem ler sobre as exposições, e cromices bedéfilas vão aqui
Plágio encapotado. Ler post de 10.Abril.2011.